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📖 Confira o texto dessa semana:
Ao pensar nas melhores estratégias para vencer a concorrência no mercado de trabalho, logo nos vem à mente ter uma boa qualificação, certo? Isso porque as empresas procuram talentos que possam agregar valor aos seus produtos, serviços e processos.
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Concluir uma graduação demanda um grande esforço e muita dedicação do aluno, no entanto, ao ter o diploma em mãos, é preciso ter em mente que vai começar uma jornada de muitos desafios.
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Em meu primeiro ano na Facens eu estava totalmente perdido sobre meu futuro. Então eu decidi que participaria em um dos projetos de carros da faculdade pra trabalhar com sensores e telemetria, me inscrevi para os três (Baja, V-8, B-energy) e não passei em nenhum deles (alguns anos depois descobri que naquele ano específico a inscrição tinha sido conjunta e decidiram não chamar ninguém que tivesse aplicado pra mais de um projeto).Isso me abalou? Com certeza, mas me motivou a crescer também, me inscrevi para o projeto da Nasa ainda como uma ultima esperança, dos 10 chamados naquele ano fiquei em 11º, parecia que nada daria certo!Acabou o ano, um novo ano se iniciou e logo em janeiro veio a notícia de que eu fui selecionado para o projeto da Nasa após uma desistência. Logo em fevereiro, um dos melhores professores que já tive, me convidou pra uma aula experimental sobre mecânica orbital, assunto que adoro, e afinal, porquê não?Nesta aula descobri que um grupo de alunos estava pensando em montar uma equipe para competir em uma recém criada competição de protótipos de satélites do tipo Cubesat. Coloquei meu nome na lista, e em pouco tempo estávamos com uma equipe de mais de 30 pessoas descobrindo como fazer e como funcionava um satélite.Tive a honra de participar desta equipe, na época denominada como Facens Ao Cubo, como seu primeiro líder, e no primeiro CubeDesign conseguimos um surpreendente quarto lugar!!! (Só tinham 4 equipes? Sim! Mas isso não vem ao caso agora).Após a competição eu deixei a equipe para focar no meu TCC, onde estava tratando de foguetes, e sabendo disso, fui convidado para criar e liderar uma equipe de desenvolvimento de foguetes de sondagens na faculdade, um dos maiores desafios pelo qual passei!Neste período eu descobri empiricamente o que já sabia teoricamente, foguetes são máquinas geradoras de eventos da lei de Murph. Se um carro tem o eixo de direção desbalanceado, é só segurar o volante levemente na outra direção que ele vai reto, se um foguete tem seu propulsor levemente desbalanceado, ele explode!Descobrimos incontáveis maneiras de não se fazer um foguete, e olha que tentamos…Foi pra enfrentar os desafios surgidos a partir da gestão de projetos nesta equipe que eu descobri e me apaixonei por engenharia de sistemas! Passei horas e mais horas na biblioteca estudando sobre o assunto, e quando saí da faculdade, ingressei diretamente em um mestrado de Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais no INPE, onde voltei a participar do CubeDesign, dessa vez como parte da comissão organizadora. E comecei a atuar no mercado de trabalho como Engenheiro de Sistemas, trabalhando a princípio pra Ford como modelador aplicando MBSE (Model Based System Engineering) no meu dia-a-dia.E após um ano na Ford recebi uma proposta da Bentley para implementar o MBSE no processo da empresa, onde estou desde então.E tudo isso começou por que um dos líderes dos projetos dos carros veio com a ideia de que quem se inscreve em mais de um projeto não sabe o que realmente quer fazer! Só pra finalizar, a pessoa que me reprovou, hoje é um dos meus maiores e melhores amigos, inclusive sendo meu padrinho de casamento.Se for pra deixar um aprendizado que eu tiro disso tudo é: saiba aceitar os nãos que a vida te dá, mas nunca baixe a cabeça, olhe pra eles como oportunidades!Se eu tivesse sido aprovado em um daqueles três projetos, eu jamais teria conhecido a área de atuação em que estou hoje, e portanto, jamais teria conseguido trilhar este caminho e chegar onde cheguei!
Analista de CRM – Opus RH / São Paulo
alumni@facens.br
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